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Sentimentos sem rumo

por seila, em 19.10.15

 

Foi-se o dia das vaidades, coisas bonitas, que podem ser supérfluas, mas às vezes necessárias para nos emprestarem um pouco de ânimo.

Veio o dia das lembranças que nos trazem coisas boas do passado, viajamos com a saudade, tornamo-nos um pouco nostálgicos e nasce a vontade de por momentos. estarmos sós.

Inesperadamente, ou talvez não, juntamos-lhe umas gramas de ansiedade e o coração dispara com pena das ilusões perdidas.

Surge a vontade de abraçar, de acarinhar mas não sabemos como.

Que vontade de fugir, de caminhar sem destino de apanhar um outro rumo, longe, distante onde more o esquecimento.
Iluminar o túnel, beber a água das fontes, criar raízes nas pontes e um outro mundo nascer dentro do coração.

 

 

Seilá, 3 de Outubro de 2015

 

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publicado às 23:16

Un anno fa

por seila, em 25.10.14

 

   (fotos minhas)

 

Sobranceiro erguendo-se no cimo da colina na terra implantado, o castelo secular guarda a sua cidade observando-a, admirando-a, protegendo-a.

Quanta história através dos tempos encerra dentro das suas muralhas, de momentos de glória que o enchem de orgulho.

Quantas histórias, dos seus moradores, dos seus visitantes presenciou através de cada janela indiscreta dos edifícios da cidade que a eles todos vê. Tantas que lhes perde o conto. Guarda-as no silêncio das suas pedras emudecidas.

Olha e sente. Cada uma diferente da outra.

Na sua essência, todas por base o amor ou…

Não, o resto não importa! Só o amor, seja ele qual for, é valioso, digno de ser contado.

 

Há um ano o castelo observou mais uma história e tudo lhe indicou ter um bom começo, prenúncio de que poderia ser duradoura.

Prazenteiro guardou-a inscrevendo-a nas paredes a letras invisíveis, não fosse alguém descobri-la.

Eram forasteiros quem ele viu através daquela específica janela de luz difusa.

Não chegou a saber-lhe o desfecho.

 

Hoje, sob a abóboda de estrelas abraçadas pelo luar, escuta o vento que serpenteia por entre as ameias das suas muralhas assobiando baixinho. Sente a suave brisa que da noite quente e calma entra pelas suas janelas. Ambos lhe contam a mesma história.

- Tudo foi em vão - dizem-lhe - só restam as memórias para que não esteja esquecida. Acabou no âmago da indiferença.

 

E na sua beleza de monumento iluminado no sereno da noite, o castelo reflecte uma enorme nostalgia.

 

Un anno fa 

 

Seilá, 22 de Agosto de 2012

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publicado às 20:22


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